Pesquisa do laboratório iMobilis recebe destaque na revista INFO

On 13 de março de 2014 by admin

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A grande tendência de inovação tecnológica em computação, é o uso de computadores de bordo em veículos. Segundo noticiado recentemente:

Google levará o sistema Android para os automóveis. Nesta segunda-feira (6), a companhia anunciou uma parceria com as montadoras Audi, GM, Honda e Hyundai para levar o Android para um sistema automotivo interativo. Ele funcionará com processadores da Nvidia, que também integra a chamada Open Automotive Alliance, liderada pelo Google. (fonte: http://info.abril.com.br/noticias/bitnocarro/2014/01/projeto-do-google-levara-android-para-carros-da-audi-gm-honda-e-hyundai.shtml)

Com foco na necessidade de introduzir o uso do sistema operacional Android em automóveis, pesquisadores do Laboratório iMobilis, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), desenvolveram uma metodologia para fazer com que o sistema se inicie mais rapidamente, fornecendo, assim, informações de forma mais ágil e dando mais segurança aos motoristas.

O professor do curso de Engenharia da Computação do ICEA, Vicente Amorim, um dos responsáveis pela pesquisa, explica que o sistema Android é mais comumente aplicado a tablets smartphones, dispositivos com uso em equipamentos e situações totalmente diferentes do ambiente automotivo. Utilizá-lo integrado a um carro requer uma série de adaptações. “A ideia primordial de nossa metodologia é fazer com que o sistema se inicie o mais rapidamente possível, implementando níveis de prioridade no carregamento das tarefas. As mais importantes ao motorista são carregadas preferencialmente, além de removermos aplicações desnecessárias”.

Com isso, em testes de laboratório, conseguiu-se reduzir o tempo médio de inicialização do sistema operacional Android (em um celular, por exemplo) de 40 segundos para 5 segundos. “Nossos próximos passos estão relacionados à economia de energia. O que fazer e como fazer para que os dispositivos Android empregados em um automóvel gastem menos energia. Este é um ponto primordial visto que a bateria de um carro não pode ser descarregada quando o dispositivo estiver em uso”, segundo Ricardo Rabelo, professor do curso de Ciência da Computação e coordenador do laboratório iMobilis.

O trabalho foi desenvolvido pelo laboratório iMobilis da UFOP, por meio do projeto Nexus, em parceria com a empresa Seva Eletrônica. A companhia forneceu o hardware, enquanto os membros do laboratório customizaram o software e propuseram a metodologia. Os resultados foram publicados no III Simpósio Brasileiro de Engenharia de Sistemas Computacionais, realizado em novembro do ano passado, pelos professores Vicente Amorim e Ricardo Rabelo. (página com resultados: http://www2.decom.ufop.br/imobilis/?p=2778)

A pesquisa também já chamou a atenção da Revista INFO, da editora Abril, que divulgou matéria sobre o assunto na edição de março na reportagem “Um Cérebro para o Carro”.

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